Eu encontro-me na pausa
do silêncio
do lugar
do mundo
onde me escondo,
Tu.
Afinal,
sempre,
e nada mais,
que tu.
E sou eu, no lado oposto à Gente,
no lado adverso ao Resto,
sou sempre eu contra o Mundo,
contra ti,
até quando não saio daqui, da casa que fomos, do mundo onde nascemos, do corpo onde morri
que era o teu, que foi meu, onde fomos nós.
e onde resta a célula,
com o pedaço de sangue
que pulsa nas minhas veias.
Eu não sei onde isto acaba. E eu sei,
EU SEI,
que ninguém me vai dizer como se chega onde tenho de chegar. Eu desconfio que nem há caminho.
Alice
Maravilhoso! Do inicio ao fim, é fascinante. Aqueles primeiros seis versos, cativam. A última estrofe derrubam qualquer um para o chão. Lindo, Inês. Lindo.
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