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30 de janeiro de 2013

"For a minute there, I lost myself"



Volto a este sentimento onde me reconheço e estou confortável. Sei que já aqui estive.
Volto devagar aqui, a este sítio que afinal sempre foi a minha casa. Entro de mansinho, como quem tem medo de saber o que vai encontrar. A cama por fazer, ou desfeita de propósito, nunca entendi. As roupas à espera de serem gastas pelo corpo. Os cadernos espalhados na secretária, companheiros das noites longas.
A desarrumação usual que te caracteriza, e a mim, me desconcerta. 
O mesmo cheiro a cigarro apagado. O teu quarto, sempre ligação entre ti e o mundo, e o que te vai na alma. Ainda és tu, agora e sempre. Eu sei-o. Eu é que não sei se tu ainda és um bom lugar para eu viver.

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