Eu acredito no que vem a seguir ao amor.
Acredito naquilo que a nossa mente atira contra nós, como um veado no meio da auto estrada às 4 da manhã de algum dia de um qualquer Março da nossa vida, fazendo-nos perder o controlo do volante.
Não são os grandes momentos... não são as grandes prendas, nem os jantares. Não. São as coisas mais pequenas. As insignificantes. As coisas que ninguém repara, mas que afinal se revelam gigantescas, assumem o controlo das nossas cabeças, tiram-nos a visão, tiram-nos a capacidade de ver o mundo e ficamos apenas e só com a visualização das miragens que continuam a acertar-nos.
Os detalhes em que não sabias que tinhas reparado.
A maneira como rói as unhas como se não pertencessem aos seus dedos.
A maneira como nunca acorda antes do meio-dia.
A maneira como tem quase nenhuma barba.
A maneira como está sempre acordado às 3 da manhã.
A maneira como a sua testa se enruga quando ri.
Estas são as coisas que temos. Não há coisas pequenas. Não há coisas grandes. Não há momentos, prendas, jantares. Desistimos disso tudo. Não sabíamos. Não sabíamos que o amor nos atinge com mais força quando já não o queremos. E não sabíamos, que naquele dia, às 4 da manhã, naquele mês de Março da nossa vida, acabamos por nos despistar contra uma árvore...
I believe
in what comes after love.
I believe
it is what our mind throws against us, like big flashlights, like a deer in the
middle of the highway (ahead of our car) at 4am in some day of a march of some
year, somewhere in our lives, making us lose control of the wheel.
It’s not
the big moments, not the big gifts nor the prepared dinners. No. these memories
are the smaller. The insignificant. The little things no one notice, but that
then assume huge proportions, take control of our heads, take our vision, take
our ability to see the world and we’re left with nothing but the visualization
of the snaps our mind keep tossing at us.
The little
details you didn’t know you notice.
How he
bites his nails like they don’t fit in his fingers.
How he
can’t wake up before noon
How he has
slightly no beard
How he is
always up at 3 am
How his
forehead gets all wrinkled when he laughs
These are
the things I have left. Now, there are no small things and no big things. No
big moments, gifts, dinners. I gave all that up. I didn’t know. I didn’t know
love hits you harder when you don’t want it.
And I didn’t know that at 4 am, on that day of March of that year in our
lives, we end up crashing into the tree.
Sem comentários:
Enviar um comentário