Num mundo invadido pela Internet, onde a linha entre a vida
real e a virtual é ténue, que papel desempenham as redes sociais na nossa vida?
O Facebook, o Twitter, ou o mais recente Instagram são
autênticos diários, versão moderna, sem chave nem cadeado, ao dispor de um clique.
Raro é encontrar um jovem que não tenha conta numa destas redes sociais. Onde
tudo o que se passa no seu dia-a-dia, passa por aqui. Seja em formato de texto,
imagem, vídeo…
Mas afinal, como pode isso afetar o dia-a-dia de cada um? Há
quem dedique o seu tempo a tirar fotografias com o único objetivo de serem
vistas numa destas redes. Alcançar mais de 500 ‘gostos’ numa foto é o êxtase.
Ou centenas de seguidores.
E até onde vão os adolescentes, para alcançar esta
popularidade, baseada em amigos virtuais, a maioria totais desconhecidos na
vida real? São comuns as fotos menos apropriadas, onde cada pedaço de pele à
vista é equivalente a ‘gostos’.
As redes sociais permitem a troca de ideias, fotos,
conversas…procurar amigos de escola… incentivar relacionamentos… Uma nova
conceção de sociedade. Para além dos computadores, estendem-se aos telemóveis…
Ou seja, o mundo cada vez mais acessível. Só fica de fora quem quer.
Mas isto da popularidade é uma longa história… Com mais
impacto na sua vida do que parece à primeira vista. Os jovens, no seu período
de transformações e preparação para a vida adulta, preocupam-se muito em se
enquadrar. Sentir-se aceites. Sentem necessidade de estar em grupo. E quando
assim não acontece, ocorrem sentimentos de insegurança, medo, baixa
auto-estima, tristeza, e até insucesso escolar.
A derradeira questão é: como conseguir ser popular? Será
popularidade, sinal de qualidade? Todos procuramos um lugar ao sol, mas talvez
às vezes devêssemos parar para aproveitar a sombra…
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