Temos sempre pressa um do outro:
Como uma noite de Novembro
No sofá,
Com a lareira,
na sala acesa.
A manta, cheia de mim, cheia de ti.
Cheia da falta que nos fazemos,
estando mesmo ali ao lado,
até antes de irmos embora.
Temos pressa um do outro:
Pressa de cair nos braços
Pressa de encostar a minha cara à tua barba
E lá ficar, segura.
Tu nunca chegas a tempo e
quando eu sou idade tu és prazo.
Porque uma parte é o que sou
E a outra metade de mim
É a falta que me fazes.
Temos pressa um do outro,
Temos urgência um do outro
Temos de chegar ao sítio
Ali, a ti
E lá ficar…
...para sempre.
Maravilhoso!
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