Uma noite.
Uma lua balouçava suspensa no céu.
Uma música que vibrava pelo corpo.
Olhos turvos, ofuscados.
Várias bebidas.
E eu tenho-te comigo.
Duas mãos que se deram.
Se pensarmos bem, não havia muito a perder. E talvez quem sabe, havia algo a ganhar. Se assim for, somos os campeões da noite.
Da época.
Intoxicados pela vitória deixámos o festejo pela metade.
A pergunta é: há mais para celebrar?
Ou é como no casino, sair do jogo enquanto estamos em vantagem?
Ouve,
coração,
podes ligar.
(Nunca sais a perder).
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