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21 de julho de 2014

Uma noite.
Uma lua balouçava suspensa no céu. 
Uma música que vibrava pelo corpo.
Olhos turvos, ofuscados.
Várias bebidas.
E eu tenho-te comigo.
Duas mãos que se deram.
Se pensarmos bem, não havia muito a perder. E talvez quem sabe, havia algo a ganhar. Se assim for, somos os campeões da noite.
Da época.
Intoxicados pela vitória deixámos o festejo pela metade. 
A pergunta é: há mais para celebrar?
Ou é como no casino, sair do jogo enquanto estamos em vantagem? 

Ouve,
coração,
podes ligar.

(Nunca sais a perder).

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