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2 de setembro de 2013

Nem com Alzheimer

Os sonhos e os medos têm algo em comum: só ficam do tamanho que os deixemos chegar. Os meus são ambos gigantes: uns, conquistam-se; os outros, enfrentam-se. Na certeza que me acompanhas, o mundo não parece tão assustador. E ouve, temos sempre o mundo todo à espera. Hei-de ser velhinha, e tu, velhota. Com as mãos ocupadas e o corpo cheio. Cheio de vida, cheio de sítios e de pessoas, cheio de amores perdidos, amantes encontrados e borboletas ressequidas na barriga, de whiskey e de champanhe, de bolo de aniversário e de anos…tantos anos. Recheado de invernos e lareiras e chocolates quentes, repleto de água salgada e areia e de cabelo ao vento. Cheio de nostalgia… Havemos de ser velhas, usadas, gastas. E vai ser essa a nossa beleza. Com o passado nos brincos e o futuro nos bolsos. Levaremos connosco muito mais do que o que fica para trás.

Só nos damos mal quando somos iguais. E as fronteiras do que pode acontecer excedem tudo o que não deixamos por fazer. Nas nossas mentes unidas cabem todas as ondas por surfar e todos os lados para explorar. Chegamos lá um dia! A rota não está traçada mas nós descobrimos o caminho, e ainda falta tanto, tanto, que não há dias que cheguem e certamente as noites são curtas demais. Pode até começar a chover, não faz mal. Traz velas. Vamos ali. Anda dormir ao relento. Não há tenda? Dormimos abrigadas nas estrelas. Afinal, nunca chove aqui…

23 de janeiro de 2013

Smoking love 'til the end

Percebe, eu não sou boa pessoa. Percebe que te faço mal. Não me podes amar, não tens esse direito. Eu não tenho esse direito. Eu gosto de me ver a doer-te. Eu odeio-te enquanto te amo porque essa é a forma mais pura que sei gostar-te.

Gostar de ti tanto quanto posso inclui odiar-te, gostar de ti de todas as formas inclui magoar-te. Não há uma versão light, tenho esta coisa no peito de que muitas músicas falam, muitos filmes mostram. E estás a respirar fundo, muito fundo, prestes a explodir. Mas é sempre diferente, não é? Nunca arde da mesma maneira.