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23 de junho de 2013

corta a etiqueta

E não sou hippie ou hipster ou grunge ou vintage ou hard metal ou geek ou swag ou nada disso, nada dessas coisas fabricadas e desses moldes em que temos todos que nos encaixar obrigatoriamente. Porque não temos. 
Eu sou o que gosto e o que não gosto, 
o que experimento e o que erro. 
Eu sou os anos que passaram e os que estão por vir, 
o toque do pé na água na praia e o cabelo ao vento, 
a gota de chuva na ponta do cabelo em novembro. 
Eu sou o que ainda não fiz e o quanto quero mudar o mundo, 
sou a pessoa que quer ser melhor e sou a alma inquieta e ansiosa que tenho dentro de mim, 
sou os erros que cometi e os que ainda vou cometer.
Sou as pessoas por quem passo. 
Sou a pegada ecológica no meu canto do mundo e a tentativa de a reduzir. 
Sou o quanto às vezes não me quero levantar de manhã porque não sou eu quem vai mudar o mundo.
Sou a montanha russa no parque de diversões e a nota caída do bolso das calças. 
Sou a felicidade de encontrar antiguidades e uma noite de verão. 
Sou todas as coisas. Mas não sou nenhuma. 
Sou a ingénua de 15 anos que tem medo de crescer e sabe que vai mudar a cabeça, mas que no fundo quer conservar esse espírito inquieto que grita por ‘’EU QUERO MAIS’’. 

Eu não sou isto. Não sou aquilo… não sou algo que se possa por em palavras, tal como nenhum de nós é. Nós não somos palavras. Nós usamos palavras. Não são as palavras que nos usam a nós…nem nos definem. Nenhum de nós é a etiqueta na parte inversa da camisola que comprou na loja do centro comercial lá da rua…e não percebo porque tentamos tanto ser.

1 de abril de 2013

Random

Isso nem me passa pela cabeça. Quer dizer, passa, senão não estávamos a ter esta conversa. Mas...como hei de te dizer... Se pensamentos fossem sítios, esse seria longe.

31 de março de 2013



É tudo Matemática. Somos todos números, não passamos disso.
Não o que está na balança.
Não o que está na etiqueta das camisolas que compras para esconder o corpo marcado pela cabeça cansada.
Não o que está na pulseira do hospital quando dás entrada por abuso excessivo de estupefacientes, quando o mundo te pesa demasiado em cima dos ombros.
És um número que te define, quando te apercebes dele.

Chego à conclusão final desta embrulhada: andamos aqui e depois morremos. Pra lá, não levamos nada. Cá, nada deixamos. Não me espanta a quantidade de pessoas que anda por aí, perdida. Vazia. Surpreende-me como tantas não o estão.

                                                                                                                                                       Alice