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2 de julho de 2013

o poema rápido

Então sorrimos como se fosse verdade
O mundo não acabou ainda para nós
Ainda somos dois
Os teus olhos as minhas estrelas,
As minhas mãos as tuas guias.
É só esta noite que somos nossos
Amanhã, tudo chega de novo
E traz consigo a distância.
Cada um por si, sempre foi assim
por agora, fecha os olhos
estou aqui,
a tua mão no meu peito
o meu colo no teu corpo
o amor entre a nossa pele
e um desejo a ‘quero mais’.
Dou-te a volta mas não acabas
Há sempre mais de ti
Há mais ruas onde ir,
cidades nos teus olhos
Que eu nunca vou descobrir
É só por hoje…

Goza a viagem.

23 de junho de 2013

corta a etiqueta

E não sou hippie ou hipster ou grunge ou vintage ou hard metal ou geek ou swag ou nada disso, nada dessas coisas fabricadas e desses moldes em que temos todos que nos encaixar obrigatoriamente. Porque não temos. 
Eu sou o que gosto e o que não gosto, 
o que experimento e o que erro. 
Eu sou os anos que passaram e os que estão por vir, 
o toque do pé na água na praia e o cabelo ao vento, 
a gota de chuva na ponta do cabelo em novembro. 
Eu sou o que ainda não fiz e o quanto quero mudar o mundo, 
sou a pessoa que quer ser melhor e sou a alma inquieta e ansiosa que tenho dentro de mim, 
sou os erros que cometi e os que ainda vou cometer.
Sou as pessoas por quem passo. 
Sou a pegada ecológica no meu canto do mundo e a tentativa de a reduzir. 
Sou o quanto às vezes não me quero levantar de manhã porque não sou eu quem vai mudar o mundo.
Sou a montanha russa no parque de diversões e a nota caída do bolso das calças. 
Sou a felicidade de encontrar antiguidades e uma noite de verão. 
Sou todas as coisas. Mas não sou nenhuma. 
Sou a ingénua de 15 anos que tem medo de crescer e sabe que vai mudar a cabeça, mas que no fundo quer conservar esse espírito inquieto que grita por ‘’EU QUERO MAIS’’. 

Eu não sou isto. Não sou aquilo… não sou algo que se possa por em palavras, tal como nenhum de nós é. Nós não somos palavras. Nós usamos palavras. Não são as palavras que nos usam a nós…nem nos definem. Nenhum de nós é a etiqueta na parte inversa da camisola que comprou na loja do centro comercial lá da rua…e não percebo porque tentamos tanto ser.

23 de maio de 2013

Well, helloooo

Madalena,
ainda não te vi mas SEI que és linda. Acho que marcas o início de um novo capítulo. O primeiro para ti, o último para alguém por aí. Sim, é esse o equilíbrio do mundo. Uns têm de sair para que outros possam entrar. Cá estás tu, com toda a tua pequenez, a encher este universo mais um pouquinho, a encher-me de felicidade. Hoje é um bom dia para mim. Graças a ti. Tens em ti tão pouca vida, mas tanta para dar. Vive-a. É tua, toda tua.
Tens toda a família aqui, à tua espera. Para te amar e proteger, nem que seja de ti própria.
Prometo escrever-te sempre que puder, tens a minha palavra. E talvez isso torne alguns dos teus dias, melhores.
Bem-vinda! Que este mundo esteja feito à tua medida...E, se não estiver, nós mudamo-lo!

14 de abril de 2013

As Palavras do Tempo

Tudo é relativo – os dias, as pessoas, os momentos. Só os sítios se mantêm, e nem esses por muito tempo. Vivo sabendo que o agora é isso mesmo – Agora. Não o depois, o depois vai ser diferente, vai ser o Agora dessa altura, tal como o passado não vai ser mais Agora porque já teve o seu momento, já ocupou o seu espaço no tempo.

Nada se repete. Pelo menos, não da mesma maneira. Como nós. Sim, lá volto eu a nós como não posso voltar a ti. É um exemplo de como o tempo é tão grande e nunca em círculo, nunca se repete. Vemo-nos por aí, muito por aí, talvez demasiado para que a minha sanidade se mantenha no sítio. Olho-te, tantas vezes de soslaio carregado de pressa e memórias. Também me vês. Mas não nos vemos… aquele sítio para onde ia quando te olhava no fundo dos olhos, e tu nos meus, não vai voltar a acontecer. Não é mau, não é triste, é apenas a vida.
Entramos e saímos dos sítios, incluindo aqueles que são sentimentos. Hoje sei que gosto de ti, mesmo passado este tempo todo. E gostar de ti também me traz um lugar, onde entro tantas vezes. Talvez essa seja uma porta onde ainda vou passar outras tantas. Talvez um dia me tranque lá dentro e não volte a sair. E aí sim, ahhh, o tempo seria Agora...o sítio eras Tu...e eu… era feliz.