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2 de março de 2014

United World College Experience

Chegada a casa, cheia de vontade de abraçar este projecto (ou de ser abraçada por ele). Estou tão cansada que nem descansar consigo, tudo me passa pela cabeça; não consigo dormir, só desassossegar. Parece estranho, talvez irreal que tanta coisa tenha acontecido em apenas dois dias. Mas não é. É real, só que não explicável.
Foi um entrar num mundo à parte. Um mundo que me fascina, um mundo cheio de portas semiabertas pelas quais eu quero passar, um mundo que eu quero descobrir e onde quero viver.
É estranho. Não vos consigo explicar de uma maneira que consigam perceber. E sei que não iria poder falar sobre este sentimento a que não consigo atribuir um nome, com mais ninguém, porque eles não iam saber do que estou a falar. Eles estão no seu mundinho, e eu tive um vislumbre de outro bem mais universal.
Há tanta coisa a dizer, que a melhor opção parece-me talvez ser não dizer nada. Deixar sentir-me as coisas que estou a sentir, porque só poderia partilhá-las de novo com o grupo de pessoas que as experimentou comigo.
Não houve um choque de ‘nacionalidades’ mas sim de novidades. Quem é esta pessoa? Em que é que ela é diferente de mim? O que é que ela pode trazer de novo à minha vida? Depressa descobrimos.
Foi o tirar-me do meu meio pequenino, da minha caixinha, e colocar-me no meio dos Grandes, e dizerem-me ‘’vai, sê tu ’’.
Foi o espirito de equipa, numa equipa que se desconhecia. O perceber que há tanto para aprender com pessoas como eu - como somos tão distintos e temos tanto a mostrar uns aos outros, mas como somos tão iguais em questões tão, tão simples. O medo do desconhecido, que depressa se apagou com humor. A felicidade de me poder conhecer mais enquanto pessoa, e acerca de quem eu sou num grupo. A união com os desconhecidos que me rodeavam. E o saber que estava em casa, estando tão longe dela.
Continuo a achar que amanhã acordo e tudo vai estar mais ameno, nada me vai parecer tão intenso como realmente foi. Por isso escrevo agora – para preservar este sentimento, de já saudade que tenho.
É a única vez que irei escrever sobre isto – talvez porque tudo o que viesse de alturas mais afastadas me parecesse menos sincero, menos puro (e tornar-se-ia foleiro).
Adormeço com a certeza de que mudei um bocadinho, que vai ser uma fronteira que irei recordar, e onde irei buscar empenho para fazer mais, nos dias futuros em que sentir que sou menos.

Tenho um aperto muito bom no coração. Por isto tudo, obrigada, e boa sorte. *Fingers cross*

23 de maio de 2013

Well, helloooo

Madalena,
ainda não te vi mas SEI que és linda. Acho que marcas o início de um novo capítulo. O primeiro para ti, o último para alguém por aí. Sim, é esse o equilíbrio do mundo. Uns têm de sair para que outros possam entrar. Cá estás tu, com toda a tua pequenez, a encher este universo mais um pouquinho, a encher-me de felicidade. Hoje é um bom dia para mim. Graças a ti. Tens em ti tão pouca vida, mas tanta para dar. Vive-a. É tua, toda tua.
Tens toda a família aqui, à tua espera. Para te amar e proteger, nem que seja de ti própria.
Prometo escrever-te sempre que puder, tens a minha palavra. E talvez isso torne alguns dos teus dias, melhores.
Bem-vinda! Que este mundo esteja feito à tua medida...E, se não estiver, nós mudamo-lo!

26 de março de 2013

União


Talvez agora já consigas entender porque tem sido tão difícil para mim esquecer. Não é mais uma paixão tola, um amor de oh-meu-deus-eu-estou-tão-apaixonada. Eu gostei mesmo dele. Ainda gosto. Sabes que nunca fui grande sonhadora, sempre mantive os pés bem assentes na terra, por isso acredita em mim. Quando os nossos corpos se juntam… é tão difícil fazer com que cresçam separados. 
Uma sensação de repleção enche o teu corpo, como se não houvesse mais nada no mundo do que aquele segundo, aquele momento em que os nossos corpos se unem… as nossas almas misturam-se. 
 É maior que qualquer outra coisa. Não há um ‘’eu’’, não há um ‘’tu’’. Só o ‘’nós’’ tem lugar no pouco espaço que nos separa. 
A partir daquele momento, fiquei ligada a ele com uma ligação invisível. Ninguém vê. Nem eu via. Só a reconheci quando o tentei deixar. E então apercebi-me do nó enorme que nos unia, que até agora não fui capaz de desatar.

Se calhar é isto. Se calhar descobri a definição de amor: um nó. Alguns mais fortes, alguns mais fracos. Algos rompem-se facilmente com um puxão. Outros, cedem com o toque de uma tesoura. E depois, há aqueles juntos para sempre, até quando cada extremidade puxa para seu lado.
E há ainda as linhas que nunca se chegam a aliar, perdidas no meio de baralhadas erradas…

19 de março de 2013

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A tua voz... é-me urgente.